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Crítica | Um Príncipe em Nova Iorque 2


A continuação do clássico de 1988 estreou no Prime vídeo no dia 05 de Março, trazendo boa parte do elenco original e novos personagens. O filme gerou críticas divididas, alguns gostaram, outros detestaram. Há momentos engraçados, principalmente no início com a interação do trio, Eddie Murphy, Arsenio Hall e Mufasa…quero dizer Darth Vader… Ah sim James Earl Jones.

As críticas e autocríticas estão lá, fan-service inúmeros, como a menção aos irmãos Dukes. Em tempos de politicamente correto, o figurino de peles de animais deu lugar às cores e aos metais.

A trama tenta repetir o primeiro filme, mas o resultado fica longe, as elaboradas cenas de danças africanas vistos no primeiro, deram lugar a incontáveis cenas de música pop americana e Hip Hop. Nada contra, mas poderiam ter valorizado um pouco mais a cultura africana, os números musicais acabaram por transformar os personagens em meros americanos numa festa à fantasia de luxo. O roteiro tem diversos furos, mas como é filme de comédia, ninguém se importa muito, principalmente por que não havia tanto otimismo quanto ao resultado do filme.

As filhas do personagem, principalmente a mais velha Meeka (KiKi Layne) é uma das personagens que menos aparece, o conflito que seu desejo de ser rainha poderia gerar, não é explorado devidamente para dar mais espaço à Javelle Junson (Jermaine Fowler) e os testes principescos que, também, poderiam ser melhor explorados.

Wesley Snipes é um bom ator, quando lhe é oferecido a oportunidade, aqui ele se sai melhor que muitos coadjuvantes como Tracy Morgan e Leslie Jones.

Um príncipe em Nova Iorque é um bom filme para ser assistido uma única vez ou uma segunda vez durante uma semana chuvosa, depois de esgotarem todas as outras opções no streaming.


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