Se tem uma coisa que Dark tem, são símbolos. Vamos conhecer um pouco mais sobre os principais que aparecem na série?
Na primeira temporada observamos uma triqueta. Um símbolo usado no cristianismo, na bruxaria, na magia, etc, representando três faces. Uma face é a grande Mãe criadora do universo. As outras faces são a Virgem e a Anciã. Em Dark, isto tem relação com os nós temporais, que remetem aos anos 1953, 1986 e 2019, onde em cada nó há os enlaces das famílias envolvidas nos buracos de minhoca.
Na segunda temporada temos o símbolo ouruborus, que se relaciona no mesmo contexto no qual a cada 33 anos ocorre a mudança temporal, que nesse caso não é só o buraco de minhoca, mais também é utilizado uma máquina do tempo que liga aos mundos até chegar no Apocalipse. Os eventos citados ocorrem em cinco nós temporais que se passam em 1954, 1987, 2020, 2053 e 1921.
A Ouroboros ou Oroboro é uma criatura mitológica, uma serpente que engole a própria cauda formando um círculo e que simboliza o ciclo da vida, o infinito, a mudança, o tempo, a evolução, a fecundação, o nascimento, a morte, a ressurreição, a criação, a destruição, a renovação. Muitas vezes, esse símbolo antigo está associado à criação do Universo.
Na segunda temporada também é encontrada a tábua esmeralda tatuada nas costas de Noah.
“A Tábua de Esmeralda (também conhecida por Tabula Smaragdina ou Tábua Esmeraldina), é um texto que se pensa ter sido escrito pelo ícone helenístico Hermes Trismegisto, que revela os segredos sobre substância primordial (aquilo que é omnipresente em tudo que forma o universo), e todas as suas formas e potencialidades. É um texto com enorme relevância nos dias de hoje por revelar o conhecimento antigo sobre o Universo, que tem se revelado verdadeiro por inúmeras ciências.” (BERTRAND, Lino, 2020, Jung na prática)
Na terceira temporada são onze nós temporais, que refletindo a respeito e levando em conta que o símbolo que se destaca é o do infinito, então dá pra deduzir que temos dois mundos temporais, um como já vimos de 33 em 33 anos que podemos chamar de Mundo 1 e um outro mundo onde os nós temporais são de 32 em 32 anos. Em determinado momento se tem um Mundo 3, que é o “Mundo Original”. E existem mais os mundos paralelos que podemos chamar de paradoxo de bootstrap.
Paradoxo de bootstrap é o paradoxo de viagens no tempo em que informações ou objetos podem existir sem terem sido criados.
Temos a medalha de São Cristóvão que é o padroeiro dos viajantes que faz uma referência à todas as viagens no tempo que geram os paradoxos.
Cristóvão sempre foi um santo muito popular, sendo reverenciado especialmente por atletas, marinheiros, barqueiros e viajantes. Ele é reverenciado como um dos catorze santos auxiliares. Seu padronado é vasto, sendo mais conhecido por assuntos relacionados a viagem.[1] Também é padroeiro de vários locais, tais como Baden, Barga, Mecklemburgo, Brunswick, Rab, São Cristóvão, Mondim de Basto, Vilnius e Havana.
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